A política faz-se por pessoas e para as pessoas. E é nesse sentido que deixo aqui a minha admiração ao político e cidadão sóbrio e incrivelmente inteligente: José Pacheco Pereira.
Comecei a gostar dele porque tinha aquele ar de homem do leme, capaz de combater contra ventos e marés viessem elas da esquerda ou da direita. Quando o ouvia ou lia coisas deste Senhor impunha-me sempre este pensamento: "Isto é um político. É por ele que a política deve ser feita e compreendida".
Ainda me lembro da 1ª vez que apresentei um texto do Pacheco Pereira, numa aula do professor Boaventura de Sousa Santos. Da parte do BSS surgiu o seguinte comentário:
-"Trazes-me este gajo!?"
Como quem diz: essa coisa!
Esse "gajo", como expressou BSS; trouxe esta semana à praça pública o debate necessário, sério e democrático sobre o referendo europeu atraves do seu blog: www.sitiodonao.webblog.com.
Esse "gajo" exerce cidadania, função própria dos políticos (claro está!) mas também própria dos grandes sociólogos aparentemente reconhecidos em todo o Mundo.
Logo, deixo-vos um conselho: leiam o excelente artigo de opinião sobre o grande Pacheco Pereira escrito por Maria João Avilez (Expresso, 21/05/2005, pag. 27, caderno principal) e visitem o sítio do não.
O grande Pacheco Pereira faz-me gostar da política porque acredito no seu cepticismo moderado e na sua lealdade para com este País.
Citando Mª João Avilez, "Devia (Pacheco Pereira), numa palavra, ser "dado" nas escolas". E eu acrescento, a começar pelo curso de sociologia da FEUC.
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