Ontem fiquei em casa. Aquecedor no 3 (a sala é grande!), cobertor e o sofazinho. O chazinho lá se bebeu quente e sem açucar, como eu gosto. Fiquei a ler a reportagem da Visão sobre o mito: Sá Carneiro. Todos os partidos têm um desejado, um delfim. O meu é o Sá Carneiro. Ainda me lembro quando era pequena de haver uns bichinhos que eu gostava muito, pequeninos e pretinhos. Tinham uma carapaça dura. Na casa da minha ama, eles apareciam sempre. E eu chamava-lhes Sá Carneiro. Não me perguntem porquê. Mas chamava. Deveria ser porque eles apareciam muitas vezes, eram teimosos, difíceis de brincar e tinham a tal carapaça dura. Sempre os admirei, como admiro o Sá Carneiro.
Pois bem, voltando à reportagem da Visão, que está bem muito bem escrita, conta a faceta de um homem apaixonado. Deixo este excerto magnifico de um grande amor:
"Sá Carneiro, que a não conhece, contacta Natália Correia. esta ouve-o e, de súbito, dispara: "Ela é uma princesa que jaz adormecida num esquife de gelo à espera do principe que a desperte com um beijo. O príncipe é você. Telefone-lhe e convide-a". A seguir (Natália Correia) liga para Snu: "Menina, o príncipe encantado porque esperavas vai aparecer-te".
Snu aceita o pedido de Sá Carneiro para um almoço. Rindo, contam um ao outro as palavras de Natália.À sobremesa percebem, de repente, que estão apaixonados. Para sempre".
1 comentário:
Que bonito.
Que romântico!
Nessa loteria, acredito, são poucos os sorteados.
Mas ao contrário daquela, a do governo, esta nos custa o tempo e o sofrimento de uma aposta perdida, mas também é um jogo delicioso, quando sabemos aproveitá-lo.
A bem da verdade, imagino eu, que só saberemos do amor da vida, naquele último suspiro. E o grande desafio é acertá-lo antes deste derradeiro fio de ar nos pulmões.
E aqui, acredite, condicionadores de ar em 16º, dois, numa sala de uns 50 ou 60 m² e ainda o calor aflige!
Acho que aquele anjo caído está a passar férias por cá! Vixe!
Grande abraço e um ótimo final de semana!
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