segunda-feira, julho 17, 2006

Isto pode parecer ridiculo mas ... é o que há!

Nunca saberei responder porque é que as nuvens me parecem os nossos castelos.
Nunca saberei dizer porque é que nos afastámos
Porque é que as palavras agora me soam à distância que vai de mim até ti.
Porque os nossos desejos se encontraram
naquele momento único de vermos as letras do final do filme.
Um ecrã todo preto e as letras a passaram com o genérico do filme
São agora as minhas memórias vistas a preto e branco.
Daquilo que tenho mais saudades é daqueles beijos
em que tu me tiravas o ar como se fosses um aspirador a sugar.
E depois te rias no fim ... como um puto endiabrado.
Tenho saudades de te pedir para me tirares o ar outra vez... só mais esta vez
e rirmo-nos de nós.
Tenho saudades daquele dia em que me disseste uma piada pelo messenger, eu escrevi um smile. Tu só me disseste: "quem me dera estar aí para ver esse rosto tão bonito a rir".
Tenho saudades de me ter sentido envergonhada nessa altura e de o meu coração disparar.
Tenho saudades de dizeres no meio do filme que vais à cozinha e quando voltas pregaste-me um susto porque sabias que tenho medo de filmes de terror e do escuro. Não sabias é que do que eu tinha mais medo aconteceu: a desilusão de não acreditares em nós porque tens medo de ti.
Nota da autora:
Eu sei... os blogues também hão-de servir para isto. É uma catárse. É um desabafo. Ao menos não pago aos psicológos!

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