Nas nossas vidas todas procuramos pelo princípe que uma dia chegará para nos levar ao sítio do país das maravilhas, sejamos ou não Alices. Mas eu sinto-me sempre uma alice porque não fico à espera que o princípe venha bater à minha porta. Optei, desde há muitos anos, por o procurar num jogo de espelhos incrivelmente confuso onde tento sempre beijar sapos numa esperança de que algum se torne em princípe. Também não sei se é o melhor caminho. Sei que o tenho que o fazer porque só assim o vou encontrar. Está na natureza das mulheres esta busca incessante pelo princípe encantado que chegará num belo cavalo branco ainda que haja algumas mulheres que se dizem modernas e muito vanguardistas e que não querem um princípe mas sim um sapito que as socorra em dias menos bons.
"Por que quero eu que tu gostes de mim até não podermos mais? Para sentir o mistério de sermos só nós os dois a gostar assim e nunca mais ninguém? Para me ver livre de mim? Para apagar o mundo? Para ter a recompensa do prazer e o alívio que sempre traz? para vencer, vingar, dominar o que quer que seja que ficou por vencer, vingar, dominar? Tudo isso ao mesmo tempo? Sim, talvez."
Pedro Paixão em "muito, meu amor"
Amanhã vou ter com o meu princípe. Talvez, meu amor.
segunda-feira, abril 18, 2005
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