Ao ler o maravilhoso livro: "Cultura: tudo o que é preciso saber" de Dietrich Schwanitz descobri uma comparação deliciosa entre a democracia e a comédia clássica. Ora vejam:
"(...) o lider da oposição seduz, contra a vontade do velho soberano, a filha deste, o eleitorado, puxa-a para o seu lado com charme, promessas e juventude, acaba por submeter o velho a uma terapia cómica por intermédio de uma campanha eleitoral, até que este, finalmente, cede à razão na noite do acto eleitoral, ao ver que a filha se passou para o lado do herói juvenil que agora toma conta do governo da nação e da herança do seu predecessor. Por fim a sociedade dividida é reconciliada consigo própria nas bodas do novo governo com o povo".
Delicioso, simplesmente delicioso.
1 comentário:
Et voilà. E lá começa um novo ciclo... uma nova comédia (ou tragédia).
;)
SK
Enviar um comentário